terça-feira, 6 de outubro de 2009

PROGRAMA IV_28/06/2008

PROGRAMA: A VOZ DA LEITURA

ALUNOS DO COLÉGIO ESTADUAL
BARTOLOMEU BUENO DA SILVA
PROGRAMA IV – 28/06/2008


PAULO SÉRGIO –

Bom dia! Hoje nós estamos aqui com o nosso 4° programa A VOZ DA LEITURA para falarmos da importância da leitura, falarmos dos projetos do colégio Estadual Bartolomeu Bueno da Silva, e, trazemos também uma novidade, que é a discussão sobre as novas mudanças ortográficas na Língua Portuguesa. Outra novidade é a premiação de uma aluna do Bartolomeu no concurso estadual de redação. E para falar desta classificação, vamos contar com a participação especial de nossa diretora Leida.
Mas, antes de apresentar os assuntos do dia, mais uma vez queremos agradecer a todo o grupo gestor do Bartolomeu e a toda a equipe da Rádio Antena 1 FM Mateira por nos darem esta oportunidade e a nossos ouvintes que são os principais responsáveis pela continuidade de nosso projeto.
Destacamos aqui também o nosso contentamento e nosso orgulho por fazer parte da comunidade de Paranaiguara, que fez bonito na inauguração do Teatro Municipal José Sebastião de Carvalho. Todos os participantes brilharam no palco e provaram que o povo de Paranaiguara tem talento e sabe fazer bem feito.

E agora passamos para a aluna Shayenne que vai falar sobre os motivos das mudanças ortográficas na Língua Portuguesa.

SHAYENNE – 6° A

Mudanças na língua portuguesa em 2008

O Parlamento de Portugal aprovou no dia 16 de maio de 2008 o acordo ortográfico que unifica a forma como é escrito o português nos países que falam a Língua Portuguesa. As mudanças vão valer dentro de seis anos. No Brasil, onde o acordo já foi aprovado, os livros escolares deverão ser modificados até 2010.
Por esse ACORDO entre o Brasil, Portugal e os países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa — Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste — terão a ortografia unificada ainda em 2008. Uma população estimada hoje em 230 milhões – e têm como objetivo aproximar essas culturas.
O português é a terceira língua ocidental mais falada.

De acordo com o Prof. Carlos Alberto Faraco, em artigo publicado na Folha Online – Educação, o fato de se ter duas ortografias atrapalha a divulgação do idioma e a sua prática em eventos internacionais. Sua unificação - dizem - facilitará a definição de critérios para exames e certificados para estrangeiros. Com as modificações propostas calcula-se que 1,6% do vocabulário de Portugal seja modificado e 0,45% do português do Brasil. Apesar das mudanças ortográficas, serão conservadas as pronúncias típicas de cada país e região.
Alessandro Martins, em seu artigo “Nova versão do português”, publicado no site bardo.castelodotempo.com, coloca que o grande benefício das novas mudanças na Língua Portuguesa está na facilidade de comunicação que a existência de uma gramática única possibilita, especialmente em uma época em que a internet torna a comunicação muito mais fácil e dinâmica.
Alessandro Martins coloca ainda as questões financeiras envolvidas com essa mudança na Língua Portuguesa.
Primeiramente, milhares de livros didáticos deverão ser corrigidos e adaptados para as novas regras. Isso significa dizer que autores de livros e professores de português terão um trabalho extra até o final do ano para tudo estar corrigido até Janeiro de 2009, quando as regras entram em vigor.
Além disso, os mesmo milhares de livros, agora corrigidos, precisarão ser reimpressos e redistribuídos. Ganham as gráficas que vão faturar em cima dessa necessidade das editoras.
Por fim, os programadores de empresas de software, devem alterar os códigos de todos os corretores ortográficos existentes no mundo... Com certeza vão precisar fazer hora extra.
É por isso que os especialistas falam que a língua é dinâmica, está em constante modificação.
Agora é esperar os novos livros, estudar e se preparar para usar a nova gramática de forma correta!

RAYLANDER – 9° B
O que muda:
As novas normas ortográficas farão com que os portugueses, por exemplo, deixem de escrever “herva” e “húmido”, com H, para escrever “erva” e “úmido” sem o H.
Também desaparecem da língua escrita, em Portugal, o “c” e o “p” nas palavras onde ele não é pronunciado, como nas palavras “acção”, “acto”, “adopção”, “baptismo”, “óptimo” e “Egipto”. Mas também os brasileiros terão que se acostumar com algumas mudanças que, de início, parecem estranhas. As paroxítonas terminadas em “o” duplo, por exemplo, não terão mais acento circunflexo. Ao invés de “abençôo”, “enjôo” ou “vôo”, com o acento circunflexo, os brasileiro terão que escrever “abençoo”, “enjoo” e “voo” sem o acento. Também não se usará mais o acento circunflexo nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos “crer”, “dar”, “ler”, “ver” e seus decorrentes, ficando correta a grafia “creem”, “deem”, “leem” e “veem” sem o acento.
O trema desaparece completamente. Estará correto escrever “linguiça”, “sequência”, “frequência” e “quinquênio”, sem o trema.
O alfabeto deixa de ter 23 letras para ter 26, com a incorporação do “k”, do “w” e do “y”
e o acento deixará de ser usado para diferenciar “pára” (verbo) de “para” (preposição).
Ainda contamos com outras duas mudanças, como: criação de alguns casos de duas formas de escrever para fazer diferenciação, como o uso do acento agudo na primeira pessoa do plural do pretérito perfeito dos verbos da primeira conjugação, tais como “louvámos” em oposição a “louvamos” e “amámos” em oposição a “amamos”, além da eliminação do acento agudo nos ditongos abertos “ei” e “oi” de palavras paroxítonas, como “assembléia”, “idéia”, “heróica” e “jibóia”.
- Portugal mantém o acento agudo no "e" e no "o" tônicos que antecedem "m" ou "n", enquanto o Brasil continua a usar acento circunflexo nessas palavras. Acadêmico com acento agudo para o Brasil, e acadêmico com acento circunflexo em Portugal. E, assim, da mesma forma: génio/gênio, fenómeno/fenômeno, bónus/bônus.

O hífen é, tradicionalmente, um sinal gráfico mal sistematizado na ortografia da língua portuguesa. O texto do Acordo tentou organizar as regras de modo a tornar mais simples o uso do hífen:
a) manteve sem alteração as disposições anteriores sobre o uso do hífen nas palavras e expressões compostas. Determinou apenas que se grafe de forma aglutinada certos compostos nos quais se perdeu a noção de composição (mandachuva e paraquedas, por exemplo).
Para saber quais perderão o hífen, teremos de esperar a publicação do novo Vocabulário Ortográfico pela Academia das Ciências de Lisboa e pela Academia Brasileira de Letras.



É, a Shayenne tem razão. Nós precisamos estudar muito agora para nos adequarmos às novas orientações ortográficas da Língua Portuguesa.

Agora, convidamos a nossa participação especial, a diretora Leida, para falar do resultado do concurso de redação.


LEIDA

O Colégio Estadual Bartolomeu Bueno da Silva sempre faz questão de participar de concursos de redação como o que está acontecendo de março a dezembro de 2008, o V GOIÁS NA PONTA DO LÁPIS, que já foi concluída a fase regional. Nesta fase, nossa aluna Gabriela, do 6° ano B foi vencedora em 1° lugar da regional de Quirinópolis, provando, mais uma vez a seriedade e a eficiência do trabalho do Colégio Bartolomeu.
O concurso de redação Goiás na Ponta do Lápis é um projeto do jornal Tribuna do Planalto, desenvolvido com o apoio do Governo do Estado de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Educação. O objetivo fundamental do concurso é a promoção da cidadania, tendo como alvo da proposta os alunos das escolas das redes pública e particular de ensino em todo o Estado.
Este concurso é realizado para que os alunos, professores, pais, gestores e tantos outros envolvidos com o processo educacional possam, de alguma maneira, participar do processo de ler, pesquisar, debater e escrever. De acordo com os organizadores, o mais importante é gerar uma produção do aluno e, como conseqüência, o desenvolvimento da criatividade, da reflexão, do espírito crítico e o domínio da língua.
Participar destes concursos é muito importante para valorizar o potencial de nossos alunos, e dar oportunidade a eles de mostrar seu trabalho e ser premiado.
Parabéns Gabriela! Que este sucesso te acompanhe sempre!

PAULO SÉRGIO

Com certeza nossos caros ouvintes estão se perguntando: “Que caminhos esta garota de apenas 11 anos percorreu para conquistar um prêmio tão importante como este?”
É simples. Primeiro adquiriu o hábito da leitura e o compromisso com a escola. Depois ela se interessou de verdade pelo tema da redação, que foi:
"O que eu Posso Fazer na Minha Comunidade para Ajudar o Planeta".
A Gabriela, com a orientação da Professora Beatriz, no momento da escrita do seu texto, incorporou o verdadeiro espírito de luta por uma causa, e mostrou que acredita de verdade na necessidade de lutarmos pela preservação do nosso planeta. A Gabriela conseguiu fazer o que a aluna Emanuella já falou aqui em outro programa, que é usar a leitura e a escrita para transformar o mundo em um lugar melhor de se viver.
Com certeza esta escolha foi muito justa, porque o texto da Gabriela ficou de uma qualidade surpreendente. A Gabriela realmente merece todo a nossa admiração e homenagens. Mas uma parte do mérito vai para a professora Beatriz e a todos os outros professores desta aluna tão comprometida. Parabéns Professora Beatriz por sua dedicação, seu compromisso e competência. Parabéns Beatriz pelo resultado do seu trabalho. É em momentos como esses, que nós, professores, percebemos que vale a pena ensinar. São momentos como esse que nos dão forças para continuar lutando e acreditando que a Educação realmente é o caminho certo.
Bom, gente. Nós já falamos muito sobre a Gabriela, sobre o concurso. Mas ainda fica uma pergunta no ar: “Quem é a Gabriela autora deste texto tão interessante?”
Gostaríamos muito de entrevistar agora a Professora Beatriz e a aluna Gabriela, mas por motivos de força maior, as duas não puderam estar presentes, mas a Professora Beatriz nos deixou por escrito a resposta a esta pergunta: “Quem é Gabriela?”
Gabriela Rodrigues de Freitas tem 11 anos, é filha de Genilton de Freitas e Silva, e de Vilma Rodrigues Neves, e reside na Fazenda Salamandra.
É uma aluna muito dedicada, participativa e responsável. Sempre está interessada em aprender mais, ir além.
Ela não mede esforços para aprender e se mostra empenhada em todas as atividades realizadas na sala de aula. Gosta muito de ler livros e ajudar os amigos.
Como resultado de seu bom desempenho, Gabriela ganhou em 1° lugar o concurso regional de redação – Goiás na ponta do lápis.
E isso comprova mais uma vez que a leitura é essencial na vida do ser humano; isso comprova que a leitura realmente faz a diferença.

E agora, para matar a curiosidade de nossos ouvintes, a aluna Emanuella vai ler para nós o texto ganhador do 1° lugar na fase regional do 5° concurso Goiás na ponta do lápis.
texto vencedor em 1° lugar na fase regional no 5° Goiás na ponta do lápis, de
Gabriela Rodrigues de Freitas, do 6° Ano “B”

Colaborando com a nossa comunidade e ajudando o nosso planeta.

Colaborar com a nossa comunidade é dever de todos, pois nós moramos e fazemos parte dela. Se todos nós cuidarmos da nossa comunidade vamos ajudar o planeta e isso é bom, porque devemos pensar em quem ainda vai nascer e morar nele.
A primeira coisa que devemos fazer para abraçar esta causa é se tornar um voluntário e colaborar com uma sociedade mais justa, sendo uma pessoa mais solidária e responsável, ajudando a melhorar o lugar em que vivemos, não jogando lixo nas ruas, porque podem trazer doenças gravíssimas, não cortando árvores, pois elas são responsáveis pela purificação do ar que respiramos, evitando o desperdício de água, gastando apenas o necessário. Outras medidas que também podemos tomar na nossa comunidade é motivar pessoas a participar de ações e campanhas voluntárias, incentivando-as a cuidar do bem-estar das pessoas que precisam de ajuda, e assim elas estarão cooperando para diminuir as desigualdades, egoismos, preconceitos e diferenças sociais, através do diálogo, do respeito que devemos ter com nossos semelhantes. É de suma importância o bom relacionamento e harmonia da comunidade para a construção da paz.
Quem doa tempo em prol da nossa comunidade e do nosso planeta, se torna uma pessoa mais justa e amiga, e, além de tudo, contribui para a preservação do nosso planeta, que tanto precisa da conscientização de todos para sobreviver.
Não só nós precisamos do planeta, mas sim todos os seres vivos. Então, cabe a cada um de nós, preservar e proteger o nosso planeta, pois sem ele, não viveremos e não seremos nada.

EMANUELLA

Bom gente, nada como encerrar o nosso programa falando de coisas boas. E poucas coisas são tão boas quanto as férias.
As férias escolares foram criadas para que os alunos e professores tenham momentos de lazer com seus familiares.
Muitas vezes ocorrem viagens para vários lugares, como exemplo: praias são muito freqüentadas. As fazendas são muito visitadas.
Mas uma boa dica para quem fica curtindo o silêncio de sua casa, é ler um bom livro. Livros como “O pequeno príncipe”, “O mistério do cinco estrelas”, “Dom Casmurro” e “O auto da Compadecida” são livros muito famosos que podem lhe oferecer vários minutos de muita diversão. Mas para quem está afim de uma atividade mais light, é muito produtiva a leitura de revistas, revistas jornalísticas, revistas de moda, de celebridades, revistas em quadrinhos. Vale todo tipo de leitura, já que ler é um excelente exercício. Uma outra atividade que também pode ser muito interessante é assistir a bons filmes, basta saber fazer a escolha certa, e, principalmente, se estiver em companhia de pessoas agradáveis. E já que estamos de férias, por que não incrementar estes momentos com uma pipoca e guaraná? O principal é que cada momento destas férias seja saudável e especial, e que todos nós possamos seguir um conselho valioso de autor desconhecido:
“Procure entender bem tudo o que faz; mas não faça o que bem entende.”
Boas férias para todos e até agosto.